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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Entrando numa fria

Esse título não foi por acaso (para quem não se lembrou, clica aqui). Há alguns anos, uma grande amiga (B.), veio de Minas me visitar com seus pais. Eu, esse nativo bronzeado que caça peixes com lanças e sobe em coqueiros apenas com os pés. Era a primeira vez em que nos veríamos, então era só pressão, mamãe. Ela chegou num domingo, me mandando mensagem pra eu ir lá encontrá-la no hotel. Fui, distribuí um pouco do meu amor e batemos aquele papo esperto. Como vieram de carro, o pai disse que tavam com fome e que iriam comer em algum restaurante. Fomos andando, os pais dela na frente e a gente atrás. Ela tava me mostrando os óculos escuros que tinha acabado de comprar.
- Olha meus óculos novos.
- Ah, que...
Sabe aqueles ferros que algum gênio inventou de colocar nas calçadas, para supostamente os carros não estacionarem? Não vi e dei um tropeção (daqueles que Faustão se amarra). Só que, pra melhorar, eu não caí, mas saí "catando fichinha" por uns 2 ou 3 metros. Minha amiga e o pai riram, enquanto que sua mãe perguntou se eu tava bem.
- Ah, não foi nada.
Não foi nada mesmo, difícil foi aguentar o pai dela, a cada ferro desse, falando:
- Olha o ferro, Tiago, hahahaha.
- Hehehe.
("Hehehe", a risada oficial de quem ficou sem graça)
Só que não acabou por aí. Alguns dias depois, fomos no Habib's. Sentamos todos e a primeira coisa que fiz foi apoiar o cotovelo na mesa. NORMAL, né? Seria, só que ninguém mais fez o mesmo e a mesa virou pro meu lado. Essa ninguém comentou.
Mas, enfim, podia ter sido pior. Eu poderia ter derrubado um vaso numa loja de artesanato. Espera aí...

P.S.: Quinhas, esse post foi dedicado a você. Saudade.

2 comentários:

Anônimo disse...

tá muito bom esse blog.

Bel Miranda disse...

HAHAHAHAHA, mto divertido.. mas a minha historia preferida é a do extra com o salgadinho!!