...só não vai quem ganhou abadá de Carlinhos Brown. Abadá: palavra de origem africana que significa camiseta, geralmente colorida, utilizada para shows, festas e manifestações carnavalescas, mas que algumas pessoas pensam que é roupa e vão com ela ao shopping.
Em 2009, fui com meu irmão pro carnaval de Salvador, já que o site em que minha irmã trabalha faz a cobertura todo ano e tem camarote lá. Os baianos provavelmente devem achar 7 dias de festa pouco, mas, para mim, 5 dias aguentando "vai buscar dalila" 20 vezes por noite foi o suficiente. Um guerreiro.
Por mais que ficar bebendo, comendo frituras e vendo celebridades do mais alto nível, tipo o ex-bbb Fernando, seja muito legal, sair num bloco não seria nada mau. Lá para o segundo dia, conseguimos, de presente, pulseiras pro bloco de Carlinhos Brown. De graça, incrível!
Eu nunca fui nenhum especialista em micaretas ou coisa do tipo, mas logo falei pra meu irmão:
- CARLINHOS BROWN? VOCÊ TÁ LOUCO? NÃO VAI DAR NINGUÉM!
- Que nada, é Salvador, po.
- NÃO TEM NEM ABADÁ!
- É Salvador, po (argumenta muito esse garoto).
Carlinhos Brown tava usando terno e um cocar. A gente tava na frente, embaixo de uma baleia gigante, feita de garrafa pet e que cuspia papel picado. Tinha mais gente na minha família. Tava tão vazio que dava pra eu abrir os braços, dar um mortal e não atingir uma pessoa. Sem brincadeira. Parecia uma procissão.
Padre, pequei, desculpe, uma procissão teria sido muito melhor. Acho que duramos uma hora, até que resolvemos procurar algo melhor. Ir embora, por exemplo. No dia seguinte, acabamos ganhando um abadá (finalmente!) pra um tal de André Lelis. Ele é a versão Cláudia Leitte de Durval Lelis. Ou seja, a mesma voz. Vi agora no google que são irmãos, então faz sentido.
Então, nesse bloco, o índice de presença era bem maior, mas não pude deixar de notar que tinha muita gente feia. Não que eu esteja com mimimi, mas o negócio não tava bom mesmo. Pensei: "Asa de Águia, em SALVADOR, e gente assim? Estranho". Mais ou menos uma hora depois, o tal do André Lelis fala:
- E atrás de mim, Durval com o Asa de Águiaaaaa!
Eu:
- Então quem é esse cara?
Acabamos não indo até o final, já que não tínhamos muita motivação, né. Conseguimos abadás pra Cláudia Leitte, mas o esperto do meu irmão não acordou e perdemos. O saldo final, quando voltamos pra casa, é que foi melhor ainda: os dois foram pro hospital, ele com uma infecção alimentar e eu desmaiei e bati a cabeça na parede. Com Carlinhos Brown não se brinca.
Eu nunca fui nenhum especialista em micaretas ou coisa do tipo, mas logo falei pra meu irmão:
- CARLINHOS BROWN? VOCÊ TÁ LOUCO? NÃO VAI DAR NINGUÉM!
- Que nada, é Salvador, po.
- NÃO TEM NEM ABADÁ!
- É Salvador, po (argumenta muito esse garoto).
Carlinhos Brown tava usando terno e um cocar. A gente tava na frente, embaixo de uma baleia gigante, feita de garrafa pet e que cuspia papel picado. Tinha mais gente na minha família. Tava tão vazio que dava pra eu abrir os braços, dar um mortal e não atingir uma pessoa. Sem brincadeira. Parecia uma procissão.
não como esta.
como esta.
Padre, pequei, desculpe, uma procissão teria sido muito melhor. Acho que duramos uma hora, até que resolvemos procurar algo melhor. Ir embora, por exemplo. No dia seguinte, acabamos ganhando um abadá (finalmente!) pra um tal de André Lelis. Ele é a versão Cláudia Leitte de Durval Lelis. Ou seja, a mesma voz. Vi agora no google que são irmãos, então faz sentido.
Então, nesse bloco, o índice de presença era bem maior, mas não pude deixar de notar que tinha muita gente feia. Não que eu esteja com mimimi, mas o negócio não tava bom mesmo. Pensei: "Asa de Águia, em SALVADOR, e gente assim? Estranho". Mais ou menos uma hora depois, o tal do André Lelis fala:
- E atrás de mim, Durval com o Asa de Águiaaaaa!
Eu:
- Então quem é esse cara?
Acabamos não indo até o final, já que não tínhamos muita motivação, né. Conseguimos abadás pra Cláudia Leitte, mas o esperto do meu irmão não acordou e perdemos. O saldo final, quando voltamos pra casa, é que foi melhor ainda: os dois foram pro hospital, ele com uma infecção alimentar e eu desmaiei e bati a cabeça na parede. Com Carlinhos Brown não se brinca.
Um comentário:
Agora conte como é o show da mega, arqui, chata, insuportável banda, banda não, orquestra (já que tem uma infinidade de pessoas que se acham músicos), no São Pedro em Capela.
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