Meu irmão é um negociante nato. Até demais. É só ele aparecer na porta do meu quarto falando "vamos fazer uma troca" que eu já tremo. Na época da copa, queria trocar uma figurinha dele por duas minhas. Quase aceitei.
Enquanto meus feitos como pechinchador são tão vastos quanto as teorias sobre física quântica que elaborei, ele vende o que quiser. Seu negócio mais célebre foi quando ele trocou um celular (e mais um dinheiro, segundo ele) por um Fusca. O carro passava cerca de 20 dias na oficina e 5 na rua. Nesses 5 dias, parava algumas vezes, como na hora dele ir para a faculdade, no horário mais movimentado. Bem em cima da ponte.
Estou sendo um pouco injusto, ele até já me deu carona para o estágio uma vez.
- O que é esse barulho aqui?
- Aqui onde?
- Aqui no carro inteiro.
Fui colocar o cinto, mas cadê?
- Não tem nem cinto, que merda é essa?
- kkkkkk, vou colocar (ele deu seu sorriso amarelo).
Claro, beleza primeiro, segurança em último. Cheguei no estágio podre a gasolina.
O carro também estava com um pequeno problema nos faróis: nenhum deles funcionava. Tamanha era sua sorte que um dia ele chegou em casa todo molhado. Tinha chovido e ele teve que ir a 20 km/h, com a cabeça colada no pára-brisa pra enxergar. Falei:
- Pelo menos você tava de cinto.
- Hehehe (sorriso amarelo).
Sua visão de investimento também era incrível:
- Eu vendi o carro por 8 mil reais, meu amigo.
- Você gastou sete mil nele.
- Tá, mas ganhei.
Quase um Eike Batista.
Ele acabou vendendo o carro, acho que foi pra São Paulo. Ele até hoje diz que era insuportável andar na rua, que todo mundo parava pra perguntar quanto queria. Acho que era "quanto você quer pra tirar o carro da frente", não sei. Quando ele ler isso, vai aparecer no meu quarto querendo trocar uma lâmpada por um notebook. E eu acho que vou aceitar, que droga.
Enquanto meus feitos como pechinchador são tão vastos quanto as teorias sobre física quântica que elaborei, ele vende o que quiser. Seu negócio mais célebre foi quando ele trocou um celular (e mais um dinheiro, segundo ele) por um Fusca. O carro passava cerca de 20 dias na oficina e 5 na rua. Nesses 5 dias, parava algumas vezes, como na hora dele ir para a faculdade, no horário mais movimentado. Bem em cima da ponte.
foto antes (ou depois?)
Estou sendo um pouco injusto, ele até já me deu carona para o estágio uma vez.
- O que é esse barulho aqui?
- Aqui onde?
- Aqui no carro inteiro.
Fui colocar o cinto, mas cadê?
- Não tem nem cinto, que merda é essa?
- kkkkkk, vou colocar (ele deu seu sorriso amarelo).
Claro, beleza primeiro, segurança em último. Cheguei no estágio podre a gasolina.
O carro também estava com um pequeno problema nos faróis: nenhum deles funcionava. Tamanha era sua sorte que um dia ele chegou em casa todo molhado. Tinha chovido e ele teve que ir a 20 km/h, com a cabeça colada no pára-brisa pra enxergar. Falei:
- Pelo menos você tava de cinto.
- Hehehe (sorriso amarelo).
Sua visão de investimento também era incrível:
- Eu vendi o carro por 8 mil reais, meu amigo.
- Você gastou sete mil nele.
- Tá, mas ganhei.
Quase um Eike Batista.
Ele acabou vendendo o carro, acho que foi pra São Paulo. Ele até hoje diz que era insuportável andar na rua, que todo mundo parava pra perguntar quanto queria. Acho que era "quanto você quer pra tirar o carro da frente", não sei. Quando ele ler isso, vai aparecer no meu quarto querendo trocar uma lâmpada por um notebook. E eu acho que vou aceitar, que droga.
Um comentário:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Ri muito. ôh meu Deus como vc é bestãoziiiinho. Seu irmão é pior que as pessoas que aparecem na sua porta. hihi ^^
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