Páginas

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Coleguinhas excêntricos

Na época de colégio, temos todos os tipos de colegas: o nerd, o palhaço, o não tão bom nos esportes, o pegador e por aí vai. Quem, por exemplo, nunca ganhou meia por 2 anos consecutivos daquele colega gordinho e que, de quebra, ainda levava seu primo repolho para todos os seus aniversários? Totalmente fictícia esta pergunta. Queria eu acreditar.
Falando em aniversários, sempre tinha aquele que chegava tipo meia hora antes da festa começar. Não era seu melhor amigo, longe disso. Era daqueles que ficavam desenhando dinoussauros durante os intervalos e que, se somasse todos os minutos que você conversou com ele, não daria nem o tempo que levava pra amarrar o cadarço. Mas era carta marcada: você ainda enchendo os balões com sua mãe gritando "CALÇA LOGO ESSE TÊNIS, MENINO!" e lá vem ele, vestindo uma camisa polo (por dentro da calça) abotoada até o nariz.
Acho que, nem se fosse aquele colega saco-de-pancadas, seria tão dolorosa essa meia hora. Os deste grupo quase sempre usavam camisas com golas folgadas, de tanto que eram puxados e/ou se metiam em brigas. Detinham o recorde escolar de brigas, geralmente apanhando de todos, como daquele cara que, devido ao seu físico avantajado, tinha o apelido de Gina. Novamente, totalmente fictícia esta parte, claro.
Clássico era aquele coleguinha dramático. Em trabalhos em grupo, era extremamente produtivo: você falava pra ele pintar um prédio; ele pegava uma caixa de palitos, dava literalmente duas pinceladas de tinta e dizia que estava pronto. Na hora da "lavagem de roupa" (alguns professores adoravam isso, e olhe que ainda nem existia Big Brother), esse garoto dava show. Falava que fazia tudo, que ninguém gostava dele e que não suportava mais viver num mundo onde a inversão de valores e o desrespeito à dignidade da pessoa humana imperavam. No final das contas, você passava meia hora com ele fácil.
Não poderia me esquecer do palhaço da sala. Sua kriptonita era sentar do meio pra frente e sempre mandava o insuperável "tem dado em casa?" com aquele sorriso maroto. Nas festinhas em sala, levava brigadeiro com passas dentro, ou então aquele bolo de padaria que ninguém comia. Um eterno sacana. Vou até ligar pra ele pra saber qual é a boa desse fim de semana.

2 comentários:

Jovas disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Surgem vários e EXATOS nomes na minha mente de quem podem os exemplos citados dessa ex-molecada.

Falando nisso, o que você fez com aquele boné de pedreiro que te dei num aniversário longínquo?

Tihermano disse...

Acho que tá no meu closet. A última vez em que o usei foi na minha colação de grau.